O momento de realizar uma viagem em um avião com um animal de estimação pode ser um grande desafio. Nem sempre familiares, amigos ou vizinhos estão dispostos a cuidar desse animalzinho de estimação. Levar esse animal por essa viagem pode uma boa ideia, apesar do que muitas pessoas acham complicado. É muito mais fácil do que se pensa. Vamos saber mais!
A reserva para esse animal na viagem
Cada companhia aérea possui um método que é diferente para essa cobrança. O que é comum para todas as companhias é o não pagamento de uma passagem que seja extra, o que nem sempre pode ser vantajoso, por causa dessa passagem ser mais barata e o transporte desse animal ser mais caro. Comece reservando o lugar de seu pet em seu voo.
As normas para o transporte dos bichinhos
Há algumas regras que são para o transporte de animais em um voo e que podem ser bem diferentes, dependendo da companhia aérea. Existem linhas aéreas que podem permitir que esse bichinho possa viajar ao lado do passageiro na cabine. Outras companhias podem permitir que esse animal possa viajar ao lado da cabine, junto com a bagagem ou com uma gaiola ou caixa de transporte.
Como embarcar com o seu pet em voos nacionais
Em viagens que são nacionais o certificado veterinário é um documento que deve ser apresentado para atestar a saúde do seu animal. É emitido por um veterinário, com validade de 10 dias e em voos no Brasil também será necessário que se apresente a Carteira de Vacinação do seu pet. Animais a partir de 3 meses de idade devem ter também o Certificado de Vacinação antirrábica.
Para o embarque com animais em voos internacionais
Para as viagens internacionais os animais também precisam de alguns documentos como o Passaporte e o Certificado Internacional de Vacinação. Contudo, essa documentação que será necessária pode variar e isso pode ser de acordo com o destino escolhido. São documentos que são específicos para o seu animal.
Os documentos exigidos nessa viagem internacional
É o Certificado Zoossanitário Internacional (CZI) que é um documento emitido pelo serviço sanitário oficial do país de origem, atestando a procedência desse animal e para garantir as condições sanitárias que são exigidas para o trânsito internacional de animais, com uma validade que pode variar de acordo com todas as normas de um determinado país.
Como esse CZI pode ser emitido
O Certificado Zoossantário Internacional pode ser conseguido em um Sistema de Vigilância Agropecuário Internacional, a sigla é (Vigiagro) que faz parte do Ministério da Agricultura, Pecuária ou Abastecimento, que fica nos aeroportos ou nas Superintendências que são Federais de Agricultura em cada estado internacional.
O atestado de saúde para esses animais
Filhotes que tenham menos de 3 meses de vida e que ainda não tenham tomado a primeira vacina, só podem embarcar em um voo internacional se houver uma autorização expressa pelo veterinário. O atestado de saúde é emitido pelo veterinário também e tem uma validade de 10 dias, que vai desde a sua emissão. A vacina antirrábica é para animais com mais de 3 meses de idade.
O laudo de sorologia
É mais um documento para embarque do seu bichinho de estimação em voos que são para fora do Brasil. É um documento que demanda muito tempo e planejamento. É essencial para quem vai para a Europa, com uma amostra de sangue sendo enviada para análise por um laboratório que seja credenciado pela União Europeia no Brasil ou por outro laboratório credenciado no exterior.
O passaporte para esse bichinho
Existe sim, um passaporte para o Trânsito de Cães ou Gatos, em viagens ao exterior. É um documento emitido pelo Ministério da Agricultura, podendo até ser trocado pela Carteira de Vacinação de seu pet. É aceito em alguns países do exterior. É muito importante que o viajante se informe sobre quais documentos de seu bichinho pode ser exigido.
O Microchip ou tatuagem
Alguns destinos internacionais ainda podem exigir um microchip que é um dispositivo implantado na pele do seu animal, com um código com letras e números que funciona como uma espécie de Registro para o seu animal. A tatuagem também é com informações, que em muitos casos fica localizada atrás da orelha. O dono recebe uma etiqueta que deve ser apresentada na hora do check-in.
Cuidados com esses animais
É de fundamental importância também se preocupar com o bem-estar desse animal. O animal não sabe o que é check-in, filas, aeroportos ou aviões e tudo isso, pode agitar esses bichinhos e até comprometer a sua saúde. Cuidado nesse transporte, para que essa viagem seja muito segura e confortável. Avalie a real necessidade de se estar levando esse bichinho. Habitue e higienize o seu pet na caixinha.
Detalhes que também podem ser estipulados
Muitas companhias aéreas também estipulam outros detalhes como a idade mínima para esses animais, o porte e muitas outras características desses animais que podem ser determinados pelas companhias aéreas. O viajante sempre deve checar todas essas informações com a companhia, a qual se pretende realizar essa viagem, para que sejam evitados todo e qualquer imprevisto. Procure nos sites das empresas.
Durante a viagem
Nessa hora e independente aonde esse bichinho for transportado, que pode ser pela cabine ou em outro compartimento dentro do avião e longe de seu dono, a dica é sempre colocar por perto dele, uma peça de roupa com o seu cheiro ou algum objeto, que ele goste, para que ele se sinta mais seguro nessa viagem. Converse também com o seu veterinário para o caso de ser receitado algum remédio para ele.
O conforto desse bichinho nessa viagem
É importante que seja providenciada nessa viagem uma caixa de transporte e que seja adequada para o seu bichinho. Confira também outras exigências relativas a esse animal e pela companhia. Preze sempre pelo conforto e bem-estar do seu pet nessa viagem. Realize um processo de adaptação à caixa de transporte que deve começar com uns 15 dias antes dessa viagem. Boa viagem com esse bichinho.